Palavra Pastoral


Estudo do dia 28/04/2012

 Maturidade Cristã



Ef 4.11-16

O ideal para a vida cristã é chegar à maturidade.
A vida cristã passa naturalmente por várias etapas:
·       novo nascimento,
·       infância,
·       juventude 
·       maturidade espiritual.
Não há nada de errado "passar" pela "infância espiritual", e prosseguir crescendo! Mas, seria alarmante para uma mãe verificar que, depois de quatro anos o seu lindo bebê, ainda continua bebê. Isto seria uma anomalia.
No âmbito espiritual é a mesma coisa. Nós nascemos de novo para crescer!. 
A principal característica do "menino" é a inconstância! Uma criança sempre "oscila de um extremo ao outro", e, jamais se firma em um "ponto de equilíbrio".
·       Hora esta alegre,
·       Hora zangado,
·       Hora triste,
·       Hora tá de mal,
·       Hora tá de bem,

O processo para se chegar à maturidade espiritual, consiste em diminuirmos cada vez mais essa "oscilação", avançando gradativamente para uma vida de propósitos firmes e constantes.

Quatro pontos extremos, em que a vida cristã comumente tende oscilar. São eles:

1. Emocionalismo # Racionalismo;
2. Tradicionalismo # Modernismo;
3. Legalismo # Liberalismo;
4. Fanatismo # Formalismo.

1.    Racionalismo # Emocionalismo

O Racionalismo é a tentativa de se compreender tudo que diz respeito à vida cristã e a sua espiritualidade  de forma intelectual.
É a ênfase exagerada sobre o potencial da mente, como o único meio para empreender a busca da verdade.
É o desprezo pela revelação de Deus, que tem por base as faculdades do espírito.

O cristão que tende para o racionalismo terá muita dificuldade para aceitar os milagres. E, com certeza nunca conseguirá estabelecer um relacionamento profundo com o Espírito Santo.

Perigos do racionalismo nos capítulos 1 e 2 de I aos Coríntios:

I Co 1.19 – O sentido aqui não é que Deus condene o uso da mente, absolutamente, pois foi Ele mesmo quem deu esta capacidade ao homem. O que deve ser aniquilado é o racionalismo;
I Co 1.26 – "Sábios segundo a carne", refere-se ao racionalismo;
I Co 2.4-6 – A pregação de Paulo não era baseada no
intelectualismo;
I Co 2.9,10 – A revelação de Deus comunica conhecimentos mais profundos do que aqueles que a mente pode entender, conf. Mt 11.25;
I Co 2.14,15 – O racionalista é chamado de "homem natural".

O Emocionalismo tem por base as emoções e os sentimentos puramente humanos.

A vida cristã é cheia de emoções, entretanto, não está fundamentada nessas emoções.
Muitos que não entendem isto, e que procuram estabelecer um relacionamento com Deus à base das emoções, começam logo cedo a ter os seus conflitos espirituais.
Os nossos sentimentos mudam facilmente, e por isso não servem para arbitrar o nosso relacionamento com Deus.

O emocionalismo está presente na vida e experiência de praticamente todos os crentes recém convertidos. Eles querem encontrar Deus em seus "arrepios" e em suas "lágrimas".
E quando isto não acontece, chegam até a duvidar da existência de Deus.
Estão sempre procurando provas palpáveis para comprovarem suas experiências espirituais. Às vezes têm a animação para mudar o mundo todo, e pouco depois duvidam de sua própria salvação.

Em I Co 1.22, Paulo fala dos dois extremos: O Judeu emocionalista que exigia sinais para crer, e dos gregos racionalistas que exigiam explicações intelectuais.
  
O Ponto de Equilíbrio através do Viver Cristão baseado na Fé, Rm 1.17.
  
A vida cristã pela fé não exclui as emoções legítimas, nem a razão! Usamos a mente em nossa consagração efetiva à Deus,  Rm 12.1,2, e a emoções são bem vindas quando acontecem como consequência dos atos da fé.

O cristão que aprende as lições do viver pela fé, alcança maturidade nas seguintes áreas:
  
Hb 3.14        - Torna-se participante de Cristo:
Hb 11.27      -  Fica firme;
Hb 11.33,34    -  Vence, tirando "forças da fraqueza". 
Conf. II Co 12.9,10
I Pe 5.8,9     -  Resiste às tentações do diabo.

Continuação do estudo no próximo domingo, dia 06/05/2012

Não perca!!!

 Shalom

Você é um cristão ou um discípulo? 



Estudo bíblico ministrado na EBD do dia 01/04/12


Cristão X Discípulo

Mateus. 10.1
A palavra cristão é sinônimo de discípulo ?????
Aparentemente não existe diferença.
Já estamos até acostumados a sermos chamados de crente, cristão, evangélico, dificilmente de discípulo.
Sob o ponto de vista das escrituras, existe uma grande diferença

Cristão

No novo testamento essa palavra aparece apenas três vezes, com tom de escárnio e zombarias.
Nome dado, pelos ímpios, aos primeiros seguidores de Cristo (At.11.26)
Hoje é apenas uma distinção, entre religiões; islamismo, budismo, etc..
É freqüentar uma igreja qualquer, que fale de Jesus, sem prestar conta a ninguém e pronto. É apenas ser mais um na multidão.
É não ter compromisso com o ensino sistemático das Escrituras e isento de qualquer responsabilidade, sendo dono do seu próprio nariz.

Discípulo

A palavra vem do grego “mathetes”, que é sinônimo de aprender, aluno, adepto, aprendiz. (Mt.10.1) (Lc.10.1)
Indica um relacionamento, uma identificação com o seu mestre. (Lc.6.40)
Não somente ouve seu mestre ao seu pé, na verdade se compromete e aceita seus ensinamentos, dedicando-se ao seu mestre, aderindo seu ensino conduta e estilo de vida.
Jesus não nos chamou para sermos crentes, evangélicos, cristãos. Ele nos chamou para sermos seus discípulos.
O crescimento maduro e saudável da igreja primitiva se da em razão da formação dos seus seguidores e do testemunho de cada um deles (At.6.1,2)

Diferenças marcantes:

Crente
Discípulo
Espera pelo pão e o peixe
É um pescador um padeiro
Luta por crescer

Luta para se reproduzir
Quer ganhar

Quer fazer
Depende de carinho da igreja

Está determinado ser doador
Gosta de elogios
Exerce sacrifício vivo
Entrega-se em parte a Deus

Entrega toda sua vida a Deus
Cai facilmente na rotina

E um trabalhador incansável
Precisa ser estimulado constantemente

Procura estimular os outros
Espera que alguém lhe diga o que fazer

Assume responsabilidades
Reclama das condições e murmurador

Obedece, nega-se a si mesmo
É condicionado as circunstancias

Aproveita as circunstancias
Resmunga e exige uma visita

Faz visitar os enfermos e necessitados
Pensa em si mesmo

Pensa no crescimento coletivo
Senta-se para adorar

Vive adorando
É habitação do Espírito

Vive a vontade do E.S. que habita em si
Soldados defensores

Invencíveis soldados invasores
Cuida da sua tenda

Desbrava e amplia seu território
Visão de galinha

Visão de águia
Espera o avivamento

Ora e trabalha pelo avivamento
Quer ir para o céu


Quer povoar o céu e ganhar muitos
Agoniza e desfalece com facilidade

Chora quebranta-se, mas depois se levanta renovado.
Cai facilmente nas ciladas do diabo

Afasta-se do mal, não se deixa confundir
Sua resposta e talvez

Sua resposta é: eis-me aqui
Espera a recompensa para dar

É recompensado porque dá
Retira-se quando e incomodado

Quando incomodado, humilha-se

Você é um Verdadeiro Discípulo de Jesus?

A palavra "discípulo" aparece centenas de vezes no Novo Testamento, onde é usada para descrever os seguidores de Jesus com muito mais freqüência do que "cristão" ou "crente". Um discípulo é uma "pessoa que segue os ensinamentos de um mestre" (Dicionário da Bíblia Almeida). Visto que o mestre dos cristãos é o próprio Jesus, o verdadeiro discípulo aprende e segue a vontade do Filho de Deus. Mas, será que todos que se dizem cristãos são verdadeiros discípulos do Senhor? Ao invés de olhar para outros e criticar hipócritas, vamos examinar as nossas próprias atitudes e ações para ver se nós realmente somos discípulos de Jesus.

Como Jesus Define o Discípulo

Três dos relatos do evangelho incluem as palavras desafiadoras do Cristo: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23; veja Mateus 16:24; Marcos 8:34). Encontramos aqui três elementos essenciais do verdadeiro discipulado, que apresentam desafios enormes:
Negar a si mesmo


Enquanto o mundo e muitas religiões começam com o egoísmo do homem, Jesus exige a auto-negação. As igrejas dos homens convidam as pessoas a realizar seus sonhos de riqueza, felicidade sentimental e posições de honra, mas a mensagem do Senhor é outra. Ele pede que a pessoa negue os seus próprios desejos para fazer a vontade dele.

Tomar a sua própria cruz

 Jesus veio para oferecer a vida, mas o caminho para a vida passa pelo vale da morte (matar a carne). Não somente a morte do Cristo, mas a nossa também. Paulo disse: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:19-20).

Seguir a Jesus

Várias religiões e filosofias exigem sacrifício e auto-negação. Algumas ensinam "preceitos e doutrinas dos homens" e "rigor ascético" que proíbem coisas que Jesus não proíbe (Colossenses 2:20-23). O benefício não vem de auto-negação em si, ou simplesmente de tomar qualquer cruz. Jesus Cristo é o único caminho que leva à vida eterna (Atos 4:12).

A ordem maior de Jesus

Ide e fazei discípulos em todas as nações.



Pr. Sergio Azevedo.

CEI Barra.






Estudo bíblico ministrado na EBD do dia 24/03/12


Levítico 19:16-19


Que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a "fofoca", é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!
Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: "Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema..." Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.


I). O que é fofoca?


Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os "grandes pecados" como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo... pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de "ouvi dizer"... escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!
Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um "pequeno pecado", como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito:
...a boca perversa, aborreço" (Prov. 8:13).
Deus nos ordena: "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo." (Lev. 19:16). 
...aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem." (I Tim. 5:13).
Deus diz: "Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei."Salmo 101:5
Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a faze-las e até a animar outras a pratica-las (Rom. 1:28-32). 
Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: "O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos." Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de "fofoca" deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.


II). Orientação na Bíblia


Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15e16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. "Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espirito de bradura; e guarda-te para que não sejais também tentado." (Gal. 6.:1)


III). Envolver outros


Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!
Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.


IV). A diferença entre aconselhamento e fofoca


Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como "aconselhamento espiritual". Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.
Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o "nosso lado". "Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos."
(Prov. 6:16-19)


V). "Mas estou somente ouvindo!"


Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalha-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: "O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna." (Prov. 17:4).Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: "Porque dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?" Sim, porque lhes damos ouvidos?! Porque estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na bíblia está escrito: "(o amor) tudo espera" (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: "Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria conta-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não."
Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: "O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios." (Prov. 20:19)


VI). Um sinal de maturidade


"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo."(Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação." (Ef. 4:29).Freqüentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã." ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.


VII). Um pensamento final

Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalha-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar teu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19:7).


Veja mais fotos:  Seminário avançado


Pr. Sergio Azevedo.
CEI Barra.

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